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Cariacica

 

De origem indígena e com influências das culturas negra e européia, Cariacica é a imagem da miscigenação brasileira. Segundo os antigos habitantes, o nome surgiu da expressão “Cari-jaci-caá”, utilizada pelos índios para identificar o porto onde desembarcavam os imigrantes. Sua tradução é “chegada do homem branco”.

 

A cidade reúne o urbano e o rural em plena harmonia e de forma sustentável. O centro urbano abriga grande área comercial e cerca de 95% da população, mas a região rural se estende por uma ampla área do território e é marcada pela diversidade natural, principalmente aos pés do Monte Mochuara.

Características Geográficas

Área Total (Total Area): 279,98Km²

População (Population): 348.933 habitantes (inhabitants) – com dados do IBGE 2010

Índice de Desenvolvimento Humano (Human Development Index): 0,75 – com dados do IBGE 2000.

 

A cidade de Cariacica está situada no Estado do Espírito Santo, na região mais desenvolvida do Brasil. O município integra a Região Metropolitana da Grande Vitória e destaca-se pelo potencial logístico devido à sua posição estratégica e políticas públicas voltadas para o desenvolvimento socioeconômico. A sede da Prefeitura Municipal está a cinco quilômetros da capital do Estado.

Cultura - Carnaval de CONGO

O Carnaval de Congo de Máscaras volta às ruas de Roda D’Água, região rural de Cariacica, para homenagear a padroeira do Espírito Santo, Nossa Senhora da Penha, no próximo dia 28. Tradicionalmente, toda segunda-feira, uma semana após o domingo de Páscoa, os congueiros de Cariacica se reúnem para fazer uma procissão no dia destinado à santa. Tambores e casacas entoarão antigas canções enquanto fiéis carregam os estandartes e imagens pelo caminho.

A união de ritos da cultura capixaba, culto à santa e congo de máscaras promoverá o encontro de oito bandas de Cariacica, mais algumas bandas convidadas de Vila Velha, Serra, Vitória, Fundão e Linhares. São mais de 100 anos de procissão como uma autêntica expressão de cultura e religiosidade dos moradores do município.


Os mascarados
No meio da procissão, de trás de arbustos ou de casas, mascarados se juntavam ao cortejo. De acordo com a história contada na região, eles seriam negros fugidos da Insurreição de Queimado (1849) que, para não serem reconhecidos, colocavam máscaras para cobrir os rostos e até mesmo meias nos braços. O disfarce era usado para que pudessem se entrosar e participar da festa.

A região do monte Mochuara era conhecida por abrigar negros fugidos de fazendas, que ali formavam quilombos. Eles tocavam tambores, principalmente de lamento. Após o fim da escravidão, os escravos refugiados foram descendo e formando famílias. E, assim, muitas bandas de congo surgiram ao redor do monte.

Com o passar do tempo, tudo passou a ser uma brincadeira. As pessoas se paramentavam com as folhas de bananeira, colocavam máscaras e se escondiam para sair de dentro dos arbustos, no meio do cortejo. O objetivo era que ninguém descobrisse quem estava por trás da máscara, sendo revelado somente ao final da festa.

Viagem à Roda D´ Água

Diário de bordo feito pelo aluno Marlon, 8ªM02:

 

Projeto compasso, viagem ao Terreirão da Cia Cumby (Cariacica).

 

Em nossa viagem ao Terreirão da Cia Cumby, conhecemos um grupo musical de congo e cultura africana, que fica próximo a roda d’agua, vimos instrumentos e aprendemos um pouco da história de seu fundador.O local é cercado de plantações de bananas e outros produtos rurais.

Eles também contaram com o apoio do Walter Lima, que trabalha em nossa escola como coordenador, é bailarino afro-brasileiro e há 16 anos está com a Cia, agregando ao grupo seus conhecimentos sobre a cultura afro-capixaba.

Além disso, tivemos a oportunidade de fazer a trilha do congo, seu topo chega a  630  metros de altitude em uma pedra que está situada próxima ao Terreirão. 

 

Uma longa caminhada e uma paisagem de tirar o fôlego que ao nosso ritmo, chegou a 5 horas incluindo ida e volta.Chega a ser tão alto que podemos ver a ilha da capital Vitória e o Convento da Penha, é realmente incrível!

 

Diário de bordo feito pelo aluno Victor Lepaus, 8ªM02:

 

Saímos da escola São João Batista às 7:00 da manhã para fazer nosso passeio, chegando lá naquela paisagem de vegetação exuberante paramos para assistir uma palestra.

Vimos um dos integrantes do congo que contou um pouco da história sobre os escravos que antigamente fugiam de suas senzalas para pular carnaval com as máscaras a fim de não serem reconhecidos.

Ficamos sabendo que naquele local há o melhor cultivo de banana da região e uma vegetação esplêndida, muito bem cuidada.

A banda do congo de Roda D’Água é bem conhecida, se apresentando em diversos lugares.

Logo após a palestra começamos a subir para conhecermos melhor a área e tentar chegar ao topo da montanha, subimos e muito cansados vimos um lugar para descansar.

Mas ainda não era o topo, havia muito que subir, paramos e tomamos água da nascente.

Depois da parada voltamos a subir, mas algumas pessoas não aguentaram, permanecendo no local, o resto do grupo seguiu em direção ao topo, nosso destino.

Enfim, depois de longos metros de subida e cansaço, chegamos ao topo e vimos aquela bela vista, foi muito cansativo, mas adoramos!

 

Diário de bordo feito pela aluna Joanita, 8ªM01:

 

No dia 2 de agosto participamos de uma aula de campo do Projeto Compasso. Fomos conhecer Boa Vista e fazer a trilha. Esse projeto levou alguns alunos da 8ºM1 e 8ºM2. Nesse dia entramos no ônibus 7:30 para ir ao local que estava planejado. Quando chegamos lá, fomos recebidos pelos guias. Eles explicaram como o carnaval do Congo surgiu em Cariacica, que os escravos faziam as suas máscaras e quando começavam a tocar a música, eles iam dançando para fugir de lá. Depois começamos a trilha vimos várias plantações de pé de banana que são vendidas para a prefeitura e distribuídas para escolas da região. Avistamos uma pedra enorme que era um tipo de abrigo, que os donos até usavam. E continuamos subindo e foi refrescando, teve uma parte que estava muito estreita e muito escorregadia, os guias ajudaram a turma a subir. Alguns tombos dos professores e dos alunos, mas faz parte. A trilha foi muito cansativa, mas também muito divertida. Todo mundo ajudando o outro a subir até o local, para não escorregar. No final teve o lanche e depois fomos para casa.

O que é Terreirão? É o grande palco da BANDA CIA CUMBY.O grupo musical é uma releitura do congo sob a coordenação do Mestre Prudêncio. O local oferece serviço de caminhadas e trilhas com uma subida para alcançar aproximadamente 600 metros de altitude. Funcionamento: com agendamento. Endereço: Rua Armadura de Deus, Boa vista via Roda ď água. Parte cultural. As bandas de congo são outro destaque na história de Cariacica. Tradicional manifestação popular, o congo nasceu no município com os escravos fugidos. Para participarem das festas, eles se ''vestiam'' de palha de bananeira, produto típico da região, cobriam seus rostos para que não fossem reconhecidos por seus senhores. Com isso, surgiu um dos personagens mais importantes do congo capixaba. O João bananeira. Ao som de casacas, instrumento exclusivo do congo capixaba, e tambores, as bandas se congo envolvem toda a comunidade. Segundo Dinho Nascimento, participante do grupo e filho de Mestre Prudêncio, que coordenou as bandas de congo de Cariacica por 16 anos,  o grupo quer trazer uma releitura do congo. Além de manter as raízes, eles tem feito um trabalho que inclui, por exemplo, outros instrumentos e combinação do congo com outros ritmos. Eles também contam com o apoio do Walter Lima, que há 16 anos está com Cia. Ele é bailarino afro- brasileiro e tem agregado ao grupo seus conhecimentos sobre a cultura afro-capixaba. Eles todos contaram história muito interessantes, e não dá mesmo vontade de sair de lá!

Referências

Telefone da Escola para Informações

(27) 3254-1519 // 3254-2714
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