
COMPASSO
Espírito Santo em Paisagens
Mosteiro Zen em Ibiraçu
No dia 29 de agosto, às 7 horas, percorremos mais um destino do projeto compasso, o Mosteiro Zen Budista, fundado em 1974, pelo mestre Ryohan Shingu, tem como trabalho a formação de monges segundo tradições orientais e ambiental.
Chegando no mosteiro tivemos que abandonar o ônibus e percorrer uma trilha totalmente inclinada, que influenciou alguns a desistir mas pelo objetivo e forças maiores continuamos o caminho.
Chegando no topo avistamos um cemitério budista e ficamos impressionados com o lugar pois não imaginávamos um cemitério como aquele.
Encontramos o guia, chamado Zezinho, que se fez presente por toda viajem.
Ele foi explicando sobre os costumes dos monges e nos mostrou um sino enorme que orientava os monges às suas responsabilidades. Falou também sobre o ‘’efeito borboleta’’ onde cada pessoa colhe aquilo que fez no passado e o presente seria uma mera resposta do futuro.
Subimos na escadaria e realizamos uma brincadeira produtiva, em que cada um deveria inventar uma parte de uma história de acordo com objeto que ele entregou dando continuidade à história da pessoa que contou anteriormente.
Após a brincadeira, todos já estavam reclamando de fome e um pequeno atraso do almoço que ao chegar trouxe a alegria a todos, que se serviram e foram a caminho da mata para descansar, com exceção de alguns, que mesmo estando em um mosteiro aproveitaram para escorregar nos morros.
Depois do descanso, o Zezinho convidou-nos para dentro de uma sala e explicou, sobre a meditação, tirando todas nossas dúvidas.
O que nos surpreendeu foi o fato de ele ter pesquisado um pouco sobre a nossa escola, procurando assim se informar sobre nós.
Depois da aula teórica tivemos uma aula experimental sobre meditação, onde ficamos 15 minutos meditando e aprendendo a controlar nossos limites e tudo que seria involuntário como o riso.
Ao sairmos de lá, despedimos do Zezinho com saudações e registramos aquele momento único no Mosteiro Zen.

Passamos por essa entrada, onde o ônibus andou 5 km e abandonou-nos o resto do caminho. Fotografia: www.mosteirozen.com.br

Sino que alerta aos monges sobre suas responsabilidades Fotografia: Edgar Coradini

Há minutos antes de ir embora, tiramos uma foto pra marcar esse dia maravilhoso que ficará em nossas mentes. Fotografia: Guia.

Passamos por essa entrada, onde o ônibus andou 5 km e abandonou-nos o resto do caminho. Fotografia: www.mosteirozen.com.br
O que aprendemos...
Aprendemos naquele lugar o respeito, a pureza, a disciplina voltada para a leveza das posturas e a liberdade da mente. Ainda assim, o bom humor é marca registrada dos monges. Brincadeiras, respostas inesperadas e vivacidade nos mínimos gestos são tradições no budismo.
Deixamos aquele lugar com gosto de quero mais e um relato que pesquisamos dos monges: ‘’Simples, é só não pensar em macacos.’’ Disse certa vez um mestre a um monge que lhe pediu que ensinasse como limpar a mente. Dias depois, o monge voltou confuso, implorando: ‘’Mestre, não quero mais limpar a mente, mas, por favor, me ajude a me livrar dos macacos’’.
Assim, com humor, disciplina e concentração os praticantes caminham pela vida.


Superando Preconceitos
O Mosteiro foi visitado pelas turmas do 3m1 e 3m2, e entrevistamos pessoas que contaram a sua experiência no mosteiro, o que achavam que encontrariam, o que aprendeu no Mosteiro e também o que nós aprendemos pesquisando e complementando nossa visita.
A nossa primeira entrevista foi com o Rhuan do 3m1, que diz que gostou muito de ter ido até o mosteiro e achava que só havia um templo, e o vestuário dos monges era diferente do que ele imaginava.
Aprendeu que a meditação é uma das mais importantes crenças no budismo, e como é importante a organização.
Depois entrevistamos também o Edvan do 3m1 que ficou na expectativa de ver como seria, mas já tendo em mente que seria chato. Porém, se surpreendeu e percebeu que se deve respeitar.
''Eu achava que seria uma experiência interessante, depois de esta lá naquele lugar aprendeu um novo estilo de vida e também a refletir mais sobre a vida.'' disse o Tiago do 3m2 contando relatos sobre o Mosteiro.
Teve até pessoas que disseram que gostaram e que voltariam para o Mosteiro como uma das próximas viagens.
Não só todos os entrevistados mas as pessoas que pesquisaram ainda mais sobre o budismo percebeu que o deus deles é como um guia espiritual e que pode seguir outra religião normalmente e que o budismo não é apenas isso mas também um sistema ético e filosófico.